Ao chegar ao templo, ficou claro que não fomos os primeiros a chegar. Enquanto o portão estava fechado, parecia que alguém o havia adulterado há pouco tempo. Inicialmente, fiquei surpreso. Parecia que, apesar de nossos melhores esforços, Antoinette havia nos superado.
Felizmente, depois de investigar melhor a cena, acho que não foi esse o caso. Este não foi o trabalho da minha ex-amiga, mas sim – ouso imaginar – que são os vestígios da passagem do professor Kutil. Talvez agora estejamos nos aproximando? Podemos ser capazes de alcançá-lo em breve!
Depois de abrir o portão e decifrar algumas das inscrições nas paredes, agora pensamos que este templo está guardando uma entrada para uma rede secreta de túneis subterrâneos. Talvez seja isso que o professor Kutil estava procurando? Mas as escrituras são bastante sinistras. Alguns avisos podem ser lidos ao longo das linhas nas paredes... “os indignos perecerão”.
É melhor estar bem preparado para o subterrâneo.

Quando encontramos o Professor Kutil, ele estava em péssimas condições. Ele parecia abatido e foi ferido por um confronto com um guardião. Cuidamos de seus ferimentos o melhor que podíamos.
Assim que ele conseguiu falar, finalmente conseguiu contar o que aconteceu com sua expedição. Inicialmente, tudo estava indo bem e eles fizeram um bom progresso explorando a ilha. No entanto, à medida que se aventuravam mais para o interior, uma fera terrível emboscou seu acampamento. O avião deles foi danificado pelo ataque e a criatura fugiu com um dos companheiros do professor. Depois de procurar sem sucesso, o professor presumiu que a pessoa desaparecida estava morta, então você não pode imaginar a alegria em seus olhos quando ele viu seu amigo conosco, vivo e bem!
Mas logo, seu olhar escureceu com preocupação e ele admitiu com a voz trêmula que ele precisava da nossa ajuda para encontrar mais alguém - ele tinha outro companheiro, um amigo que ficou preso dentro de um lugar fascinante e perigoso chamado "O Templo das Marés". Não foi possível abrir a passagem bloqueada para libertá-lo, o professor partiu em busca de uma entrada secreta para o templo, que era a razão pela qual ele decidiu viajar para cá e enfrentou esses túneis sinistros.
Mas agora, quando ele finalmente descobriu a localização da entrada escondida, seus ferimentos o impedem de ele mesmo tentar o resgate..

No final, conseguimos adquirir a coroa do sumo sacerdote e seus brincos, que realmente tiveram um efeito calmante sobre as Feras por pouco tempo. Conseguimos escapar do vale e chegar à costa, mas a ilha outrora relativamente pacífica havia se transformado profundamente, o perigo se espreita por trás de cada canto. Mesmo com os artefatos, não ousamos ficar na ilha.
Quanto ao motivo da mudança, Antonieta confessou que ela pode ser a culpada por trás disso. O doador anônimo que financiou seus esforços aqui em Arnak pediu que ela estudasse e pesquisasse a conexão entre a fauna indígena e a cultura antiga. Ela encontrou menções de um ritual que supostamente influenciou as feras da terra – mas depois de executá-lo, parece que algo deu extremamente errado, pois eles entraram em uma raiva descontrolada e não se acalma desde então.
Voltaremos para casa por enquanto para fugir da ira dos Guardiões bem como levar o professor para um local seguro, onde possamos focar na sua recuperação. Se ainda seremos capazes de voltar, só o futuro nós dirá. Só podemos esperar que as feras vão se acalmar com o tempo, ou que poderemos descobrir algo pelos artefatos que reunimos até agora e que através deles possamos remediar isso situação.
Muitas perguntas permanecem - quem foi o misterioso doador, e por que ele quis permanecer anônimo?
O que despertou seu interesse pela fauna de Arnak especificamente, quando ninguém nunca ouviu falar sobre esta ilha, muito menos sobre os Guardiões, antes? Algo sobre tudo isso parece um pouco estranho.